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NOTÍCIA

Cotriguaçu: Mulher mata marido a foiçada no distrito de Nova Esperança

Data: Segunda-feira, 16/09/2013 00:00
Fonte: DN- Noticias

Crime bárbaro choca o município de Cotriguaçu há 920 km de Cuiabá, região noroeste de Mato Grosso. No ultimo sábado (14), por volta das 09h00min horas da manhã, ocorreu um homicídio em um sítio, localizado na linha 07, km 05, no Distrito de Nova Esperança, à aproximadamente 70 km da cidade de Cotriguaçu/MT.

 

Nedite Nunes Siqueira, 53 anos de idade, conhecida por “Dona Quinha”, ceifou a vida do seu esposo Mario Videira, 53 anos de idade, com golpes de foice. Nedite disse aos policiais que havia matado seu marido com dois golpes de foice e o motivo seria por este, supostamente, ter mexido sexualmente de suas filhas e por ter vendido madeiras de seu sítio, negando-se a dar-lhe dinheiro.

 

Os fatos se deram logo após um rapaz ter ido à casa do casal para convidá-los a participar de um culto na igreja Assembléia de Deus na Vila Nova Esperança, da qual eram membros.

 

O casal decidiram não ir à igreja e no momento em que o veículo saia, Nedite desferiu um golpe de foice na cabeça de seu marido, que caiu ferido ao solo. Que por medo, o condutor do veículo foi embora e narrou o que viu para o pastor da igreja, o qual foi até a casa do casal, deparando com Mario já sem vida, retornando à Vila e comunicando o crime à Polícia Civil de Cotriguaçu/MT.

 

No local a equipe de policiais foram atendidos por Nedite, a qual disse que não fugiu e que assumia o que tinha feito, mostrando-se fria e não arrependida.

 

Nedite disse aos policiais que após ter dado o primeiro golpe na cabeça da vítima, passado aproximadamente 40min, viu um veículo vindo em direção à sua casa e achando que podia ser um socorro, pegou a foice e desferiu mais um golpe na cabeça de Mario, o qual ainda tinha vida, praticamente separando seu crânio e face em duas partes.

 

Nedite foi presa em flagrante delito, sendo conduzida à Delegacia de Polícia Civil de Cotriguaçu/MT, onde foi interrogada e autuada pelo crime de homicídio doloso e qualificado, procedimento presidido pelo delegado de Polícia Dr. Marcelo Melo de Laet.

 

O corpo da vítima foi velado por membros de sua igreja, que se mostram solidários com ocorrido.