Foi decapitado um dos reféns japoneses que se encontrava nas mãos do Estado Islâmico (EI), informou ontem (24) o SITE, portal norte-americano que monitora o movimento do EI.
Segundo o portal, o EI forçou um outro refém japonês, Kenji Goto, a mostrar as imagens da decapitação da vítima, Harun Yukawa. Sob a demanda do EI, Goto fez novos pedidos para ser resgatado, através da libertação de uma extremista detida, Sajida al-Rishawi. Ela recebeu em 2006 a sentença de pena de morte, por ter realizado um atentado suicida contra um hotel na Jordânia. O caso dela encontra-se sob processo de apelação.
Logo após o anúncio, o governo do Japão criticou fortemente o vídeo publicado na internet. No entanto, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reconheceu hoje (25) a alta credibilidade do vídeo, mas reiterou que o governo japonês não vai sucumbir ao terrorismo.