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NOTÍCIA

FMI reduz previsão de crescimento para o Brasil em 2017

Estimativa anterior, de outubro, era de que o Brasil cresceria 0,5%. Para a economia mundial, a previsão se manteve: crescimento de 3,4%.

Data: Terça-feira, 17/01/2017 00:00
Fonte: G1.globo.com/jornal-da-blobo/ Michelle Barros
 
 
 

O Fundo Monetário Internacional reduziu a previsão de crescimento para o Brasil em 2017. A projeção agora é de alta de 0,2%, praticamente estabilidade. A estimativa anterior, divulgada em outubro, era de que o Brasil cresceria 0,5%. Para a economia mundial, a previsão do FMI se manteve, crescimento de 3,4% em 2017.

 

Mesmo com a economia parada, alguns setores da economia têm potencial para crescer este ano. Oficina, sapataria, conserto de eletrônicos. Esses negócios, com cara de recauchutagem das antigas, devem estar em alta este ano. E a razão para isso é a grana curta. De modo geral, o brasileiro não tem dinheiro sobrando para investir em coisas novas.

 

O Sebrae Nacional prepara todos os anos uma lista em que aponta os ramos de negócios com mais chances de darem certo. Os dados são baseados na criação de empresas do ano anterior e dão uma pista para quem quer se tornar empreendedor.

 

Para 2017, aparecem nesse ranking: além do segmento "reparos", com destaque para o conserto de automóveis, o setor da construção, especialmente focado em acabamento, elétrica, pintura e pequenas reformas. O de estética e beleza, com os salões de cabeleireiro e o comércio de itens de perfumaria, o de alimentação e bebidas, aí a oportunidade pode estar no serviço de comida preparada, a marmita, com entrega em casa ou em empresa e o comércio de roupas e acessórios.

 

No ramo do vestuário, uma tendência apontada pelo Sebrae é a troca ou venda de peças que não sirvam mais ou que a pessoa já enjoou, algo parecido com um brechó.

 

Empreendedoras criaram um site especializado no mercado infantil. A ideia veio há dois anos quando Vanessa percebeu que o filho dela não usava boa parte das coisas que tinha. Aí, ela se juntou com a prima e uma amiga e criou a página na internet.

 

É permitido anunciar, dos brinquedos que ficaram esquecidos pela meninada às roupinhas que não cabem mais nos filhos. As sócias ganham até 20% em cima das vendas que são feitas. E o negócio, que foi ficando conhecido apenas com o boca-a-boca e a ajuda das redes sociais, já conquistou mais de mil clientes. “O negócio vem crescendo bastante e deve continuar nesse caminho nos próximos anos”, conta Vanessa.