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Mãe ganha na Justiça direito à aborto terapêutico

Data: Segunda-feira, 02/08/2010 00:00
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Fonte:gazetadigital

Com uma doença genética rara, de múltiplas malformações do feto em condições irreversíveis e, em grau de impossibilidade de vida extra uterina, com possíveis riscos para a vida da mãe, a assistida S.B.S. conseguiu junto à Defensoria Pública do Estado o direito de fazer um aborto terapêutico.

Quando foi fazer a ultrassonografia para detectar o sexo da criança já no 5º mês de gestação, a mãe descobriu que seu primeiro filho tinha uma doença congênita chamada complexo membro parede, ou limbo-body-wall (LBW). São casos raros no país e que consiste no defeito do fechamento da parede abdominal do feto, além de má formação da coluna, entre outras anormalidades. Orientada pelo médico, S.B.S. buscou auxílio na Defensoria Pública e com 33 semanas de gestação ela fez o procedimento cirúrgico.

A Defensora responsável pelo acompanhamento da ação para realização do aborto terapêutico lembra que a legislação sobre o assunto é tratada em determinadas circunstâncias, apenas em condições especiais, ou seja, para salvar a vida da gestante, preservar a saúde física ou mental da mulher, para interromper uma gestação que resultaria numa criança com sérios e graves problemas congênitos e que seriam fatais ou associados com enfermidades graves e em casos de estupro.