Fonte:diariodecuiaba
O governador Blairo Maggi e o vice-governador Silval Barbosa participaram hoje, em Brasília, do lançamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento. Estimado em um total de R$ 1,59 tri, o PAC 2 prevê investimentos em Transportes e Energia, além de comportar os programas Água e Luz Para Todos, Minha Casa, Minha Vida, Comunidade Cidadã e Cidade Melhor. Somente entre 2011 e 2014, serão investidos R$ 960 bilhões deste montante em todo o país. O presidente da Agecopa, Adilton Sachetti, também esteve presente à cerimônia.
Entre os projetos destinados a Mato Grosso, podem-se destacar iniciativas de implantação de irrigação, como o Projeto Jonas Pinheiro, e algumas obras rodoviárias, como o Contorno de Cuiabá, na BR-364, e a adequação de capacidade da BR-163. A BR-080 também será pavimentada. Outro destaque é a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, no trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, em Rondônia. Além disso, o projeto de construção da Ferronorte, entre Rondonópolis e Cuiabá, foi incluído nessa fase do Programa. Outro marco importante para o Estado é, no modal aquaviário, a construção de um terminal de carga na fazenda Santo Antonio das Lendas, na região de Cáceres, além da dragagem, sinalização e do derrocamento da Hidrovia do Paraguai desde este ponto até o Paraguai, passando por Mato Grosso do Sul.
O PAC 2 prevê também a implantação das usinas hidrelétricas Água Limpa e Toricoejo, na bacia do Rio Araguaia-Rio das Mortes, e da usina Tabajara, na Bacia do Rio Madeira. Trata-se de um novo conceito de usina, semelhante às plataformas de petróleo, porque tanto sua construção como sua operação acontecem de forma diferenciada, em áreas não ocupadas pelo homem. Dessa maneira, os canteiros de obras são reduzidos e há intervenção apenas no entorno imediato da obra, além da retirada posterior de todos os equipamentos e construções que são dispensáveis à operação, bem como a recuperação ambiental completa da área impactada. Com isso, o Governo Federal conseguiu, no PAC 2, ampliar a geração de energia, aproveitando o potencial hídrico do país, sem esquecer a preocupação com o meio ambiente.
A diretriz para a matriz energética é dar prioridade a fontes competitivas, renováveis e de baixa emissão de carbono. Cinco novas usinas convencionais em São Manoel, Teles Pires, Foz do Apiacás, Colíder e Sinop fazem parte do PAC 2. O programa também prevê a execução de estudos de viabilidade para novas usinas nas localidades de Salto Utiariti, Pocilga, Jacaré, Foz do Formiga Baixo, Erikbatsa, Tucumã, Escondido, Salto Augusto, Castanheira e Apiaká-Kayabi. Os investimentos em linhas de transmissão, como a integração do Teles-Pires e de Tapajós com o Sudeste, são dois novos projetos que se somam aos investimentos em andamento por meio do PAC 1