Um episódio ocorrido neste domingo (26), durante a tradicional cavalgada do distrito de Guariba, em Colniza (a 1.065 km de Cuiabá), ganhou grande repercussão nas redes sociais e gerou polêmica na região. De acordo com informações preliminares, a vereadora Cláudia Kafer, representante do município e também policial militar, teria se envolvido em uma discussão com um grupo de mulheres no evento, que reuniu centenas de participantes, entre eles deputados estaduais e assessores.
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO) registrado pela Polícia Militar, após a confusão, um incêndio foi registrado nas proximidades do local da festa. O fogo se alastrou rapidamente e precisou ser controlado com o auxílio de um caminhão-pipa. O documento ressalta que não foram encontradas vítimas nem identificados os responsáveis, e que as causas do incêndio ainda estão sendo apuradas.
Nas redes sociais, circularam mensagens e vídeos com acusações de que a vereadora teria ateado fogo em retaliação às agressões sofridas, o que foi veementemente negado pela parlamentar em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (27).
Em seu comunicado, Cláudia Kafer afirmouue estava qno evento acompanhada da família e do filho de 4 anos quando foi “covardemente agredida por um grupo de mulheres”, sem conhecê-las. A vereadora relatou que, posteriormente, soube que se tratava de mulheres ligadas a um prostíbulo da região.
“Quero deixar muito claro que não tive qualquer envolvimento no incêndio que aconteceu depois. Pelo contrário, tentei evitar, mas quando cheguei ao local o fogo já estava fora de controle. Tudo isso poderá ser comprovado pelas câmeras de segurança dos comércios próximos”, destacou.
Cláudia também repudiou a divulgação de informações “distorcidas e inverídicas” por parte de veículos de comunicação e afirmou estar à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. “Nunca houve qualquer ato que desabonasse a minha imagem ou minha história de vida pública. Acredito na Justiça e confio que o verdadeiro responsável será identificado e punido pela lei”, completou.
A vereadora ainda informou que entrou em contato com a família que teve uma casa atingida pelas chamas e se colocou à disposição para prestar ajuda.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que deve analisar imagens de câmeras de segurança e ouvir testemunhas para esclarecer as circunstâncias do incêndio e os possíveis desdobramentos da confusão ocorrida durante o evento.
